Do decimo quarto andar, recostado no parapeito da janela, Bento se põe a perguntar. As árvores, coitadas, fazem malabarismo para caberem
entre prédios.O solo sem saber se é selva ou se pedra. No entremeio, as ruas
recortadas e mal traçadas como a palma da mão. Seria a semelhança mais uma vez
extrapolando o entendimento?
E o que dizer dos carros nas recortadas ruas, Parecem
brinquedos num chão desenhado. Engana o aparentar inofensivo.
É mato brotando do asfalto, é o arrancar o coro da terra até marcar território. Afinal, não é para isto que dedicamos a existência?
É mato brotando do asfalto, é o arrancar o coro da terra até marcar território. Afinal, não é para isto que dedicamos a existência?
Nenhum comentário:
Postar um comentário