domingo, 14 de abril de 2013

Relógio do Sol


O azul das manhãs
-Se me perguntas? Digo. É o azul criança, ingênuo.

No início da tarde é um  azul mais crescidinho, mais colorido!
-Se me perguntas? Digo. É o azul adolescente.

No esplendor da tarde, que beleza o azul está em plena forma.
-Se me perguntas? Digo. É o azul maduro, adulto.

-E se me perguntares eu direi:
O azul envelheceu. Agora ele aguarda o momento que morte e nascimento se confundem dando ao azul uma nova oportunidade de nascer criança, de ser colorido,  se sentir adulto e  envelhecer.
Nesta história a semelhança não é mera coincidência.



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